Dia de Santa Terezinha do Menino Jesus – Oração com mensagem e Frases no dia 1 de outubro

No dia 1º de outubro é celebrado o Dia de Santa Teresinha, confira alguns textos e bonitas frases, oração e mensagem para enviar

Dia de Santa Terezinha do Menino Jesus Oração Frases Textos

Marie Françoise Thérèse Martin (1873-1897), também conhecida como Santa Teresinha do Menino Jesus e da Santa Face, é uma santa católica que pertenceu às Carmelitas Descalças, e é homenageada pela Igreja nesta data.

Frases de Santa Terezinha

Oração a Santa Terezinha do Menino Jesus

Ó Santa Terezinha, branca e mimosa flor de Jesus e Maria, que embalsamais o Carmelo e o mundo inteiro com vosso suave perfume, chamai-nos e nós correremos convosco, ao encontro de Jesus, pelo caminho da renúncia, do abandono e do amor.

Fazei-nos simples e dóceis, humildes e confiantes para nosso Pai do céu. Não permitais que o ofendamos com o pecado. Socorrei-nos em todos os perigos e necessidades; socorrei-nos em todas as aflições e alcançai-nos todas as graças espirituais e temporais, especialmente a graça que estamos precisando agora, (fazer o pedido).

Lembrai-vos ó Santa Terezinha, que prometestes passar vosso céu fazendo o bem a terra, sem descanso, até ver completo o número de eleitos. Cumpri em nós vossa promessa: sede nosso anjo protetor na travessia desta vida e não descanseis até que nos vejais no céu, ao vosso lado, contando as ternuras do amor misericordioso do Coração de Jesus. Amém.

Dia de Santa Terezinha

Santa Teresa do Menino Jesus (de Lisieux)

A “Pequena Teresa” nunca ajudou as almas mais simples, crianças, pobres e sofredores que rezavam a ela, mas também inspirou toda a Igreja com seus profundos ensinamentos espirituais, tanto que o venerável Papa João Paulo II Em 1997, ele esperava conceder a ela o título de Doutora da Igreja, bem como o título de Padroeira das Missões já concedido pelo Papa Pio XI em 1939.

Teresa nasceu em 2 de janeiro de 1873 em Alençon, uma pequena cidade na Normandia, França. Ela é a última filha do cônjuge e pais exemplares Luigi e Zelia Martin, ordenados juntos em 19 de outubro de 2008. Eles tiveram nove filhos; quatro deles morreram jovens. As cinco filhas restantes são todas religiosas. Teresa ficou arrasada com a morte da mãe aos quatro anos (Sra. A, 13 anos). O pai e as filhas mudaram-se para a cidade de Lissie, onde se desenvolveria a vida da santa. Mais tarde, Teresa, sofrendo de um grave distúrbio neurológico, foi curada pela graça divina, que ela mesma define como “O Sorriso da Virgem” (ibid., 29v-30v). Ele então recebe sua intensa Primeira Comunhão (ibid., 35r) e coloca Jesus na Eucaristia como o centro de seu ser.

A “Graça do Natal” de 1886 marcou um grande ponto de virada, que ela chamou de “transformação completa” (ibid., 44v-45r). Na verdade, ela curou completamente suas alergias de infância e embarcou em uma “jornada de gigantes”. Aos 14 anos, Teresa se aproximava cada vez mais de Jesus crucificado com grande fé, tendo em mente a sentença de morte e o impenitente de um criminoso aparentemente sem esperança (ibid., 45v).-46v). “Desejo impedi-lo de ir para o inferno a todo custo”, escreveu a santa, que tem certeza de que suas orações lhe darão acesso ao sangue redentor de Jesus. Foi sua primeira e fundamental experiência de maternidade espiritual: “Tenho plena confiança na infinita misericórdia de Jesus”, escreveu. Com Maria Santíssima, a jovem Teresa amou, acreditou e esperou com “coração de mãe” (ver PR 6/10r).

Em novembro de 1887, Teresa fez uma peregrinação a Roma com seu pai e sua irmã Celina (ibid., 55v-67r). Para ela, o momento culminante foi com a audiência do Papa Leão XIII, que aos 15 anos pediu permissão para entrar no Carmelo de Lisée. Um ano depois, seu desejo se concretizou: tornou-se carmelita, “salvando almas e rezando pelos sacerdotes” (ibid., 69v). Ao mesmo tempo, ele também começou a doença mental dolorosa e humilhante de seu pai. Foi uma grande agonia que levou Teresa a contemplar o rosto de Jesus durante a sua crucificação (ibid., 71rv). Assim, seu nome como figura religiosa – Menino Jesus e Madre Teresa da Sagrada Face – expressa seu projeto de vida, comunicando-se com os mistérios centrais da encarnação e da redenção. Sua vocação religiosa, na festa da Natividade de Maria, em 8 de setembro de 1890, foi para ela um verdadeiro casamento espiritual na “pequenez” evangélica, caracterizada pelo símbolo da flor: “Que festa linda, o nascimento de Maria. Jesus!—escreveu—um dia a pequena Virgem ofereceu sua florzinha ao pequeno Jesus” (ibid., 77r). Para Teresa, piedade significava ser esposa de Jesus e mãe da alma (cf. Ms B, 2v). No mesmo dia, a santa escreveu uma oração que indicava o rumo de toda a sua vida: pediu a Jesus que lhe desse amor infinito, que fosse o menor e, sobretudo, rezou pela salvação de todos: “Não seja convicção” (Pr 2). De grande importância foi a sua oferta de Amor Compassivo na festa da Santíssima Trindade de 1895 (Ms A, 83v-84r; Pr 6): Esta oferta foi imediatamente compartilhada por Teresa com suas irmãs, que já eram noviças Vice-Mestre.

Dez anos depois de “Graça de Natal” veio “Graça de Páscoa” em 1896, que abriu o último período da vida de Teresa e sua paixão pela profunda união com a Paixão; era uma questão de paixão física, a doença leva à morte através de grande sofrimento, mas sobretudo, trata-se das paixões da alma, a prova mais dolorosa da fé (Ms C, 4v-7v). De pé junto à cruz de Jesus com Maria, Teresa viveu sua fé mais heróica como uma luz na escuridão que invadiu sua alma. Os carmelitas estariam cientes dessa grande provação para a salvação de todos os ateus do mundo moderno, como seus “irmãos” os chamam. O amor fraterno é assim mais forte (8r-33v): às irmãs da comunidade, aos seus dois irmãos missionários espirituais, ao sacerdote e a todos, especialmente os mais distantes. Torne-se verdadeiramente uma “irmã universal”! A sua caridade amorosa e sorridente é expressão da profunda alegria com que revela o segredo: “Jesus, a minha alegria é amar-te” (P 45/7). Neste contexto de sofrimento, vivendo o amor maior nas pequenas coisas da vida cotidiana, a santa cumpriu sua missão de ser o amor no coração da Igreja (cf. Ms. B, 3v).

Teresa morreu na noite de 30 de setembro de 1897, olhando para o crucifixo em suas mãos e dizendo as simples palavras “Meu Deus, eu te amo!”. Estas últimas palavras da santa são a chave de todo o seu ensinamento, a chave da sua interpretação do Evangelho. O ato de amor, manifestado em seus últimos suspiros, como a respiração contínua de sua alma, como as batidas de seu coração. A simples frase “Jesus, eu te amo” é central em todo o seu trabalho. O ato de amar Jesus a imergiu na Trindade. Ela escreveu: “Ah, você sabe, santo Jesus, eu te amo, / O Espírito de amor me acende com seu fogo, / É amando-te que vou ao Pai” (P 17/2).

Papa Bento XVI